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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Receitas do Bauerngruppe!!

Hoje, teremos uma receita de torta alemã. A mais procurada nas nossas festas!!

Ingredientes:
200 gramas de manteiga
3 gemas
1½ xícara de chá de açúcar
1½ pacote de biscoito de maisena
200 gramas de chocolate meio amargo
1 caixa de creme de leite

Preparo do creme: bata as gemas com a manteiga e o açúcar por 10 minutos na batedeira em velocidade média, acrescente a lata de creme de leite sem o soro e continue a bater até ficar um creme firme. 

Montagem: em uma forma de torta disponha os biscoitos no fundo e em volta da forma ligeiramente passados no leite. Coloque uma camada de creme, outra de biscoito, mais uma de creme e termine com outra camada de biscoito. Cubra a forma com papel alumínio e leve a geladeira por 2 horas.

Cobertura: em uma panela, esquente o creme de leite e acrescente o chocolate meio amargo picado até dissolver e virar um creme. Desenforme a torta e cubra-a com o creme de chocolate.

Um pouco de história!

Vou apresentar um pouco da história da colonização de Petrópolis, com um texto tirado so site: http://www.ihp.org.br/ihp/site/, Instituto Histórico de Petrópolis.
“Petrópolis celebrou no dia 29 de junho de 2010, 155 anos da chegada dos primeiros colonos alemães e é nosso dever rememorar este acontecimento histórico, marco indelével de progresso para esta região serrana, cuja memória, é nossa obrigação preservar.

Após as guerras Napoleônicas, a Alemanha atravessou um período de terrível crise. O povo estava exausto das longas guerras, os camponeses endividados, a indústria paralisada, os impostos indiretos aumentando sempre. Em conseqüência, "a discórdia reinava por toda parte"¹, contribuindo para que os camponeses, atraídos pela sedução do continente novo, emigrassem à procura de melhores condições de vida.
No Brasil, as autoridades provinciais desenvolviam um intenso plano de colonização estrangeira, a partir da Lei Provincial nº 56, de maio de l840, autorizando o governo a promover o estabelecimento de colônias agrícolas e a adquirir terras a fim de loteá-las para os colonos.

Em 1844, o presidente da província fluminense Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho, Visconde de Sepetiba, cujos "200 Anos de Nascimento", o Instituto Histórico de Petrópolis estará comemorando no próximo mês de julho, assinou um contrato com a firma Charles Delrue & Cia., de Dunquerque, para que fossem contratados imigrantes para trabalhar nas obras que encetava. Os contratadores, dando um interpretação liberal a uma cláusula do contrato, ao invés de remeterem colonos alemães, especializados na abertura e melhoramento das estradas enviaram família inteiras, sendo interessante assinalar que a maioria dos imigrantes não possuía a especialização pretendida.

Aureliano Coutinho, não tendo condições de alojar tantas pessoas, recorreu a Paulo Barbosa, Mordomo da Casa Imperial, na esperança de que este pudesse alojá-los na Fazenda de Santa Cruz, ou nas Imperiais Quintas. Paulo Barbosa, conhecendo o plano do Major Júlio Frederico Koeler de criar em Petrópolis uma colônia agrícola "capaz de suprir a capital de diferentes espécies de frutas e legumes da Europa"², acertou com este a vinda dos colonos para Petrópolis.

Inicialmente, os 161 colonos alemães, que haviam chegado ao Rio de Janeiro em l3 de junho de l845, a bordo do navio Virginie, procedentes de Dunquerque, foram acomodados em Niterói, debaixo de um telheiro próximo às obras da Igreja local, de onde foram transportados para o Arsenal de Guerra da Corte, em barcas a vapor. Naquele estabelecimento militar, segundo nos informa Bretz, "receberam a visita do Imperador D.Pedro II, que lhes fez donativos de seu próprio bolso e prometeu-lhes proteção"³. Do Arsenal partiram em faluas para o Porto da Estrela, e daí a pé, fazendo escala pela Fábrica de Pólvora e no Meio da Serra, até a Fazenda do Córrego Seco, onde chegaram a 29 de junho de l845.

Aqui chegados os colonos, cada casal recebeu um prazo de terras que lhes foi aforado em enfiteuse perpétua, cujo foro, variável segundo o tamanho e a localização do lote, seria pago a partir do oitavo ano.

Vencidas as primeiras dificuldades, o povoado começou a florescer graças ao labor e à tenacidade dos colonos, cuja operosidade e costumes ordeiros foram objeto de grandes elogios por parte de Aureliano Coutinho, quando de sua visita à Colônia, e do próprio Koeler que aos mesmos assim se referiu: "... São os colonos pessoas laboriosas, honestas, amigas da boa ordem, respeitadoras da lei e muito religiosas..."4.

Embora o sonho de uma colônia agrícola logo se dissipasse, devido, principalmente, à pouca aptidão dos colonos para a agricultura e ao fato do solo não favorecer o plantio, os colonos alemães, em sua maioria artífices, deram sólida base ao surgimento das primeiras manufaturas, preconizando o futuro industrial de Petrópolis.

Assim, à medida que a colônia ascendia à condição de Capital de Verão do Império, um núcleo artesanal brotava espontaneamente da devoção e do amor dos colonos pela nova terra, fato que tem enorme importância se lembrarmos que o surto industrial estava apenas começando no mundo, quando Petrópolis nasceu.

Neste momento em que comemoramos mais um aniversário da chegada dos colonos alemães a Petrópolis, não podemos esquecer de render nossas homenagens ao Major Júlio Frederico Koeler, idealizador da colônia, seu primeiro diretor e autor do plano de construção de Petrópolis.

Foi Koeler, é preciso que se reconheça, um homem à frente do seu tempo, que, como muito bem acentuou Guilherme Auler, "...em todos os setores, foi incansável, pertinaz e zeloso. A tudo previu, deu assistência e esteve presente..."5.
A ele, pelo muito que fez, nossa eterna gratidão.

Não devemos também nos esquecer dos descendentes desses bravos colonos, que continuam lutando pelos mesmos ideais de seus antepassados, com tenacidade e espírito de luta, contribuindo para que a marcha de Petrópolis, através de sua História, venha sendo um constante avançar e um permanente progredir.

Aos colonizadores alemães e seus descendentes, nosso preito de gratidão pelo muito que fizeram e continuam fazendo. Que o desejo de novas conquistas e a ânsia de pioneirismo que sempre os animou continue empolgando a gente desta terra, permitindo que a nossa querida Petrópolis siga o seu caminho de grandeza, sempre trilhando as sendas dos progresso.”

Um pouco da história do Bauerngruppe!!!


O Bauerngruppe Danças Folclóricas Alemães de Petrópolis, foi fundado em 01º de abril de 1991. Seu objetivo principal é resgatar e divulgar a cultura, costumes e tradições dos imigrantes alemães que aqui chegaram a partir de 29 de junho de 1845. Eles foram trazidos pelo imperador D. Pedro II com o intuito de colonizar a fazenda do Córrego Seco, na região onde seria fundada a cidade de Petrópolis.

Bauerngruppe significa GRUPO CAMPONÊS, e faz menção a nossa tão tradicional Bauernfest. O Bauerngruppe, em quase 20 anos, já ultrapassou a marca das 800 apresentações em mais de 35 cidades de 05 estados brasileiros. Particiou do Friburg Kaiser Festival, do Festival do Chopp e do Camarão, do November Fest, do Mara Bier Fest, do Encontro Suíço-brasileiro, da V Volkstanzfest e da Expo - Petrópolis, dentre outros.

Além disso, faz apresentações regulares na cidade de Petrópolis e redondezas. As apresentações na Bauernfest – famosa festa tipicamente alemã de Petrópolis – são marcadas pela originalidade e dinamismo, trazendo a cada ano, uma novidade.

Fez duas turnês aos estados da região Sul com extrema receptividade. Mantém intercâmbio regular com grupos de outras cidades e, até mesmo, de outros países.

Espero que tenham gostado de saber um pouco da rica história deste grupo, que é um dos mais antigos de Petrópolis. Tschüss!!